segunda-feira, 26 de março de 2012

     

 
Enquanto uns apenas “sabem” e existem....

Outros procuram “saber” para passar a existir!

Será que já paramos para pensar  em “onde iremos chegar” enquanto caminhamos?.... Se, de alguma forma,  em  direção à respostas instântaneas, informações superficiais, acúmulo de referências que não foram expecificadas e relacionamentos curtos e impessoais, nos identificamos com o curso de tudo  ou apenas nos adaptamos para “fazer parte”?
Vivemos em um mundo onde a busca em uma lista de bons livros já não é tão relevante, de certo que mais informação em menos tempo nos traz maior público.... onde o saber vindo de alguém, como nós mesmos,  já não é tão atraente sendo que cada um pode buscar o seu próprio nível de conhecimento.... onde grandes conversas acabam sendo substituidas por frases curtas que se completam pela abreviação de pequenas palavras... E será que, ainda assim, podemos saber “para onde estamos indo”?
Criticar uma geração que compartilha traços de aprendizagem a longo prazo, se assegura em materias escritos e armazena grandes arquivos de conhecimento e exeperiência pode parecer fácil, diante da defesa de gigantescas inovações que vieram para reestruturar a interação, associação e compreensão... de maneira mais prática, atuante e objetiva....
Mas, eles, têm buscado nos “entender”.... se posicionam totalmente fora de suas “áreas de conforto”, e correm contra um tempo que cada vez mais já se foi, devido ao incrivel fluxo de novas  informações, na tentativa de ainda serem significativamente coerentes.... E nós? Reconhecemos o valor do que exitiu antes “disso”... ou continuamos correndo em direção a, simplesmente, “isso”?
Tomemos o incessante cuidado de manter o equilíbrio.... pois o “novo” é consideravelmente eficaz e benéfico, a medida em que não desconsideramos o histórico do “antes”.

Aos IMIGRANTES e NATIVOS (futuros imigrantes) DIGITAIS.
 “(...) Ah!...
Se o tempo novo soubesse
da essência do rastro que deixam
as rosetas das minhas esporas;
se tivesse a metade da firmeza
dos meus tentos gastos;
talvez... não tivesse
a imprecisão de hoje
que oculta....mas leva por diante (...)”


("Rastros de História e Tempo" - por Cláudio Silveira e Cristino Ferreira)



beijos, Nath.

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